O papel das Empresas no Combate ao Coronavírus
03 de Abril de 2020 | Postagem realizada por : Greencross

O papel das Empresas no Combate ao Coronavírus

Não há como fugir desse assunto. Desde que o novo coronavírus, também chamado de Covid-19, rompeu as fronteiras da China, muito tem sido dito sobre o assunto. Não é por menos. O crescimento da doença pelo mundo fez aumentar o medo da população, intensificado pela confirmação dos primeiros casos da doença no Brasil – no dia 6 de março.

O papel das Empresas no Combate ao Coronavírus


Não há como fugir desse assunto. Desde que o novo coronavírus, também chamado de Covid-19, rompeu as fronteiras da China, muito tem sido dito sobre o assunto. Não é por menos. O crescimento da doença pelo mundo fez aumentar o medo da população, intensificado pela confirmação dos primeiros casos da doença no Brasil – no dia 6 de março.

Pensando nisso, reunimos algumas informações de fontes oficiais e confiáveis para que você entenda melhor como o Covid-19 age e o que as empresas podem fazer para evitar a transmissão do vírus entre seus funcionários. 

O que é o coronavírus?

De acordo com a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), coronavírus é a denominação dada para uma grande família viral, responsável por gerar infecções respiratórias em seres humanos e animais. O primeiro coronavírus humano foi isolado em 1937, mas foi só em 1965 que recebeu a atual denominação, graças ao formato de coroa.

Os sintomas geralmente são leves e semelhantes a um resfriado. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, A maioria das pessoas, inclusive, se infecta com algum coronavírus ao longo da vida – principalmente as crianças, com imunidade mais baixa. Os mais comuns são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1. Essas versões são relativamente seguras, mas algumas podem causar síndromes graves.

 O Covid-19

Em dezembro de 2019, a Organização Mundial de Saúde (OMS) foi alertada sobre a disseminação de uma nova cepa de coronavírus, que ainda não havia sido identificada em humanos. Os casos ocorreram na cidade chinesa de Wuhan e rapidamente se espalharam para outras cidades. Posteriormente, a doença começou a gerar diversas mortes e chegou a outros países, a ponto da OMS declarar que o surto constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

Os sintomas mais comuns são febre, tosse e dificuldade para respirar. Nos casos mais graves, a infecção causa pneumonia, síndrome respiratória aguda, insuficiência renal e até mesmo a morte dos pacientes. A transmissão é feita de pessoa para pessoa, após o contato com gotículas do nariz ou da boca provenientes de um espirro, por exemplo – como em uma gripe comum. A letalidade da doença, porém, é muito baixa. Na China, a porcentagem de mortes com relação ao número de infectados é de 3,5%. Fora do país é de apenas 1,5%. Os números são muito inferiores, por exemplo, à taxa de mortalidade do SARS (10,87%) e do H1N1 (23,20%).

Apesar disso, não há vacinas ou medicamentos antivirais para prevenir ou combater o Covid-19. Por isso, é preciso tratar os sintomas e evitar o contato com outras pessoas. Cientistas de todo o mundo já estão investigando possíveis tratamentos, mas ainda não há nada de concreto divulgado para a população.

 Como as empresas podem prevenir a doença?

Por ser um espaço de bastante convivência entre os funcionários, as empresas também precisam tomar medidas de proteção contra o Covid-19. O Hospital Albert Einsten preparou um material muito completo sobre a doença e traz alguns pontos importantes a serem observados:

01 - Quem estiver com doença respiratória, fique em casa. As empresas podem incentivar que os colaboradores que apresentem sintomas semelhantes ao do Covid-19 fiquem em casa, para evitar contato com os colegas. Recomenda-se que a pessoa não vá trabalhar até estar livre dos sintomas por 48 horas, sem uso de medicamentos que alterem ou aliviem os sintomas. Nesse caso, vale até mesmo flexibilizar a política de entrega do atestado, para não sobrecarregar o sistema de saúde de forma desnecessária.

02 - Identifique casos suspeitos: se um trabalhador chegar com sintomas de doenças respiratórias agudas (como febre, tosse e falta de ar), ele precisa ser liberado do expediente para buscar ajuda imediatamente.

03 - Mantenha o ambiente limpo: é preciso conscientizar os colaboradores da importância da higienização – tanto do local de trabalho quanto do próprio corpo. Se for tossir ou espirar, cubra o nariz e a boca com o braço. Utilize álcool 60-95% ou água e sabão por pelo menos 20 segundos para lavar as mãos. Limpar as superfícies, como mesas e maçanetas, também é uma forma de se evitar o contágio interno.

04 -Cuidado com viagens: antes de enviar um funcionário para uma viagem – principalmente internacional –, confira a lista de países com alertas ou restrições divulgadas pelo Ministério da Saúde. Não há uma recomendação para cancelamento, se o trabalhador adoecer durante a viagem, é preciso que ele comunique imediatamente aos superiores para receber as orientações adequadas.

05 -Ajude a manter a calma: em um momento com muita desinformação, é preciso orientar os colaboradores para que não entrem em um pânico desnecessário. Painéis informativos, palestras, comunicados internos. Tudo pode ser utilizado para que não haja desespero coletivo. E também vale lembrar que pessoas sem sintomas não precisam realizar exames.

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