O papel das
Empresas no Combate ao Coronavírus
Não há
como fugir desse assunto. Desde que o novo coronavírus, também chamado de
Covid-19, rompeu as fronteiras da China, muito tem sido dito sobre o assunto.
Não é por menos. O crescimento da doença pelo mundo fez aumentar o medo da
população, intensificado pela confirmação dos primeiros casos da doença no Brasil
– no dia 6 de março.
Pensando nisso, reunimos algumas informações de fontes oficiais e confiáveis para que você entenda melhor como o Covid-19 age e o que as empresas podem fazer para evitar a transmissão do vírus entre seus funcionários.
De
acordo com a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à
Saúde (CID-10), coronavírus é a denominação dada para uma grande família viral,
responsável por gerar infecções respiratórias em seres humanos e animais. O
primeiro coronavírus humano foi isolado em 1937, mas foi só em 1965 que recebeu
a atual denominação, graças ao formato de coroa.
Os
sintomas geralmente são leves e semelhantes a um resfriado. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, A
maioria das pessoas, inclusive, se infecta com algum coronavírus ao longo da
vida – principalmente as crianças, com imunidade mais baixa. Os mais comuns são
o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1. Essas versões
são relativamente seguras, mas algumas podem causar síndromes graves.
Em
dezembro de 2019, a Organização Mundial de Saúde (OMS) foi alertada sobre a
disseminação de uma nova cepa de coronavírus, que ainda não havia sido
identificada em humanos. Os casos ocorreram na cidade chinesa de Wuhan e
rapidamente se espalharam para outras cidades. Posteriormente, a doença começou
a gerar diversas mortes e chegou a outros países, a ponto da OMS declarar que o
surto constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional
(ESPII).
Os
sintomas mais comuns são febre, tosse e dificuldade para respirar. Nos casos
mais graves, a infecção causa pneumonia, síndrome respiratória aguda,
insuficiência renal e até mesmo a morte dos pacientes. A transmissão é feita de
pessoa para pessoa, após o contato com gotículas do nariz ou da boca
provenientes de um espirro, por exemplo – como em uma gripe comum. A letalidade
da doença, porém, é muito baixa. Na China, a porcentagem de mortes com relação
ao número de infectados é de 3,5%. Fora do país é de apenas 1,5%. Os números
são muito inferiores, por exemplo, à taxa de mortalidade do SARS (10,87%) e do
H1N1 (23,20%).
Apesar
disso, não há vacinas ou medicamentos antivirais para prevenir ou combater o
Covid-19. Por isso, é preciso tratar os sintomas e evitar o contato com outras
pessoas. Cientistas de todo o mundo já estão investigando possíveis
tratamentos, mas ainda não há nada de concreto divulgado para a população.
Por
ser um espaço de bastante convivência entre os funcionários, as empresas também
precisam tomar medidas de proteção contra o Covid-19. O Hospital Albert Einsten
preparou um material muito completo sobre a doença e
traz alguns pontos importantes a serem observados:
01 - Quem
estiver com doença respiratória, fique em casa. As empresas podem
incentivar que os colaboradores que apresentem sintomas semelhantes ao do
Covid-19 fiquem em casa, para evitar contato com os colegas. Recomenda-se que a
pessoa não vá trabalhar até estar livre dos sintomas por 48 horas, sem uso de
medicamentos que alterem ou aliviem os sintomas. Nesse caso, vale até mesmo
flexibilizar a política de entrega do atestado, para não sobrecarregar o
sistema de saúde de forma desnecessária.
02 - Identifique
casos suspeitos: se um trabalhador chegar com sintomas de doenças
respiratórias agudas (como febre, tosse e falta de ar), ele precisa ser
liberado do expediente para buscar ajuda imediatamente.
03 - Mantenha
o ambiente limpo: é preciso conscientizar os colaboradores da importância
da higienização – tanto do local de trabalho quanto do próprio corpo. Se for
tossir ou espirar, cubra o nariz e a boca com o braço. Utilize álcool 60-95% ou
água e sabão por pelo menos 20 segundos para lavar as mãos. Limpar as superfícies,
como mesas e maçanetas, também é uma forma de se evitar o contágio interno.
04 -Cuidado
com viagens: antes de enviar um funcionário para uma viagem –
principalmente internacional –, confira a lista de países com alertas ou
restrições divulgadas pelo Ministério da Saúde. Não há uma recomendação para
cancelamento, se o trabalhador adoecer durante a viagem, é preciso que ele
comunique imediatamente aos superiores para receber as orientações adequadas.
05 -Ajude
a manter a calma: em um momento com muita desinformação, é preciso
orientar os colaboradores para que não entrem em um pânico desnecessário.
Painéis informativos, palestras, comunicados internos. Tudo pode ser utilizado
para que não haja desespero coletivo. E também vale lembrar que pessoas sem sintomas
não precisam realizar exames.
Em
momentos de crise como o atual, a gestão das ações de Saúde e Segurança do
Trabalho deve ser feita com ainda mais atenção. Para entender como adequar sua
companhia a esse cenário, é preciso ajuda de quem realmente entende do assunto.
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